O Time do Mangue jogou muito mais do que o Figueirense, por isso mereceu a vitória no clássico. Aliás, os jogadores do Figueirense deveriam se espelhar nos jogadores deles quando o assunto é clássico. Lá eles jogam de verdade, encarnam o espírito do confronto, enquanto que aqui o pessoal apenas assiste e trata o maior espetáculo futebol catarinense como um joguinho qualquer. Perdeu de três, fora o baile, mas deveria ter perdido de uns cinco ou seis.
O Adilson, que havia colocado o Figueirense numa posição muito boa na classificação, é o mesmo Adilson que está dinamitando o Figueirense nas últimas rodadas. Uma sucessão de erros, equívocos, incoerências e, acima de tudo, teimosias, estão prejudicando o rendimento da equipe. O treinador alvinegro deveria, ou melhor, tem a obrigação de explicar o que somente ele consegue ver em André Rocha, Nem, Hildo, Botti etc. Sim, acreditem se quiser: Botti entrou no clássico e, para variar, não jogou absolutamente nada!
O cara é titular num jogo, no outro vira reserva, no seguinte nem relacionado é (às vezes nem viaja), depois vira titular novamente da equipe... Infelizmente o Adilson está perdendo a mão. No clássico cometeu um erro atrás do outro. Não consigo entender, por exemplo, como é que o Tinga - que não é nenhum craque - pode ser reserva de Nem e Hildo? Como é que ele tira o Tchô e dá ao Botti a responsabilidade de armar a equipe? Como é que ele desloca o Maylson para a lateral-direita e improvisa o André Rocha no meio-campo?
Para de inventar, Adilson!
Um comentário:
O Adilson é C K Gão.
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