Ontem os presidentes de Figueirense e Time do Mangue aventaram a possibilidade de construir um estádio único para os dois clubes. A opinião do dirigente do Leão Banguela não me interessa, mas a do Alvinegro, sim! Interessa, pois o que ele disse é preocupante e não é vista com bons olhos por ninguém que eu conheço.
Essa mirabolante proposta não pode, em hipótese alguma, sair dos campos da ideia ou da possibilidade. O Figueirense tem um estádio próprio há 60 anos, num terreno supervalorizado, num bairro identificado com o clube e, acima de tudo, com o torcedor alvinegro.
Antes do atual presidente entrar em cena como dirigente do Figueirense, o clube podia até não ser um exemplo de administração, mas pelo menos tinha credibilidade no mercado. Depois que ele apareceu, no entanto, primeiro como "parceiro" e, posteriormente, como dirigente, o Figueirense mergulhou num abismo sem fim. O que restava de bom foi por água abaixo.
Em virtude disso, era só o que faltava ele vir agora com essa história de dividir estádio com o rival. Não porque trata-se do rival, pelo contrário, e sim pelo fato de ser algo inadmissível e fora do contexto. Aliás, os torcedores alvinegros e o ex-treinador da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira (lembram?), estão até agora esperando o estádio (foto acima) de R$ 300 milhões prometido pelo atual mandatário do clube. Arquivaram o projeto?
Pessoas comuns ou influentes, pobres ou ricas, autoridades, torcedores alvinegros como um todo, por favor, não permitam que esse absurdo um dia aconteça, nessa ou em qualquer administração futura do clube. O patrimônio do Figueirense não pode ser tratado como moeda de troca.
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