segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dia "D"

Em meio à disputa da série B, nesta noite os conselheiros decidirão o futuro do Figueirense. Em pauta, o novo Estatuto do clube, que vem sendo alvo de análises, discussões e inúmeros debates de dez entre dez torcedores alvinegros há muito tempo.

Antes da reunião, que está marcada para às 19:30, no Scarpelli, uma petição (a petição já foi assinada por mais de 2.3 mil torcedores) será entregue ao Conselho contendo três alterações em relação seu texto original: redução de oito para dois anos para ter o direito ao voto, eleições diretas e fim dos cargos vitalícios.

Pelo que se pode perceber no novo Estatuto a eleição não será tão direta assim. Se não é direta, do que adianta, então, o associado ter direito ao voto? Eu, torcedor do Figueirense, sócio do clube, podendo participar de uma votação, quero ter o direito de escolher o presidente, e não um grupo de pessoas que escolherão o novo presidente.

Democracia de mentira é tão ruim quanto uma ditadura. O futuro do Figueirense está em jogo. As pessoas passam, deixam seu nome na história de forma positiva ou negativa, no entanto, o clube fica. O torcedor tem que ser ouvido. O Figueirense precisa mudar, e mudar para melhor.

Um comentário:

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

O fato, também divulgado e explicado em detalhes nesta manhã no blog do Tainha, explicita uma inversão de poder entre o Conselho Deliberativo e Conselho Administrativo. Para cassar um presidente, de acordo com o novo Estatuto proposto, o Conselho Deliberativo vai necessitar pedir para o próprio presidente do clube chamar uma Assembléia Geral Extraordinária para ter a possibilidade de caçá-lo. Os artigos conflitantes são os 46, 48 e 60 da nova proposta.