quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Momento para frear o avanço dos bailarinos

Os bailarinos ao que parecem abandonaram as sapatilhas após calçarem o salto 15 por causa das vitórias contra Leão Banguela e Juventus, dois times horrorosos que disputarão com unhas e dentes o famigerado hexagonal final do Estadual. Deixemos, portanto, o pessoal da Cidade do Balé assim, empolgados, serelepes, felizes e saltitantes, até porque quanto maior o salto, maior será a queda. Sem contar que todo mundo está cansado de saber que o cavalo paraguaio morrerá na praia, não é mesmo?
 
Na segunda-feira - dia preferido de todos os torcedores sofredores do Time do Mangue - o Eutrópio disse que não poupará nenhum jogador pendurado neste confronto, muito embora tenhamos o clássico do futebol catarinense no próximo domingo. Faz bem ele. Não tem que poupar ninguém mesmo. Só que, entretanto, há um jogador pendurado, que vem fazendo a diferença para o Figueirense, no caso, Marcos Assunção. Dito isto, pergunto-lhes o seguinte: o Eutrópio deveria preservá-lo contra os bailarinos, ou arriscar, colocá-lo em campo e torcer para que ele não receba o terceiro amarelo? Difícil, heim?
 
Contrariando o que eu defendi na postagem de ontem e, inclusive, o que mencionei agora, no parágrafo anterior, acho que, neste caso, especificamente, o Eutrópio deveria, sim, preservar o Assunção. Clássico é clássico! Não há jogo mais importante para nós e, da mesma forma, para eles. Fomos prova do que aconteceu no ano passado depois do massacre 4.0 no estádio de tijolinho à vista. Se até mesmo um arremesso lateral decide um partida, imaginem, então, o que uma cobrança de falta na frente da área - que para o Assunção é praticamente um pênalti - pode fazer.
 
De qualquer forma, com ou sem Assunção, no jogo desta noite resta-nos vencer, e impor-se em campo como um clube de Série A, da elite do futebol brasileiro, principalmente diante de um dos chamados "pequenos", como é o caso do Jo"inveja", time sem um pingo de expressão, sem tradição, que nunca teve um estádio próprio, totalmente desconhecido no cenário nacional, e de uma cidade cujo futebol de verdade é o de salão.

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