O Eutrópio tem que modificar a tática ou simplesmente trocar algumas peças do time o quanto antes, apresentar algo novo, caso contrário o Figueirense, aos poucos tornando-se cada vez mais previsível, sofrerá bastante no restante da competição.
Não adianta ele (Eutrópio) tentar repetir a fórmula que acabou dando certo na Série B, colocando em campo uma equipe teoricamente armada no 4-3-3, se os jogadores do elenco atual possuem características bem diferentes dos jogadores do ano passado. Wesley não é e nunca será um Maylson, Dudu não é e jamais será um Pablo, Lúcio Maranhão não é e de forma alguma será um Rafa Costa.
Na Série B, aliás, o Figueirense jogava primeiramente se defendendo (prioritariamente) e, posteriormente, explorando os contra-ataques, por isso o time não sentia tanto a falta de um "camisa 10", já que o esquema adotado não permitia, digamos assim, um jogador com as características de um armador nato entre os titulares.
Só que o campeonato era outro, os adversários eram outros, as circunstâncias eram outras, e o nível das equipes era praticamente o mesmo. No Campeonato Catarinense, não! Aqui o Figueirense não pode jogar da mesma forma que jogava na temporada passada, principalmente porque, como falei anteriormente, as características dos atuais jogadores são completamente diferentes.
Ou troca o esquema ou troca os jogadores: o treinador alvinegro não pode persistir em algo que aparentemente não vem dando certo. Eu no lugar dele alteraria tanto o esquema quanto alguns jogadores. Não são todos, claro, apenas uns dois ou três do time considerado titular. Às vezes fugir da mesmice costuma pegar os outros de surpresa.
Um comentário:
Boa, tem algo sobre os bandidos do mangue no Tribunal.
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