Férias?

Quer dizer, então, que a diretoria do Figueirense deu duas semanas de férias, isso mesmo, DUAS SEMANAS DE FÉRIAS aos jogadores e à comissão técnica durante a parada do Brasileirão por causa da Copa do Mundo? É isso mesmo, Juvenal? Tem que rir para não chorar.

A rapaziada, muito exausta de tanto levar porrada na cabeça, pelo visto fez por merecer um descanso prolongado. Ao que parece o trabalho vem agradando os gênios da lâmpada do clube. Os caras não estão jogando nada, ocupam no momento a lanterna da competição e, mesmo assim, ganham de lambuja duas semanas de férias? Vou te contar...

Guto Ferreira, por outro lado, permanecerá no cargo. Não é que o comandante do barco recebeu uma segunda chance? Sim! Os dirigentes resolveram acreditar na competência (ou na falta dela) do treinador. Por que mudar o que não está dando certo? Para os caciques do clube nada pode ser melhor do que aquilo que vem sendo feito. Na visão deles, mais cedo ou mais tarde um milagre acontecerá, e o alvinegro engrenará na competição. Está tudo dentro do planejamento.

O lado interessante dessa história é que o discurso (público) que motivou a saída do Eutrópio agora é utilizado inversamente para a manutenção do Guto, ou seja, seis derrotas em oito jogos e, principalmente, a falta de um futebol de qualidade, neste caso, especificamente, não servem de parâmetro para absolutamente nada.

Aproveitando o embalo, já que aparentemente tudo está uma maravilha, tanto que jogadores e comissão técnica usufruirão nada mais nada menos que duas semanas de férias, como citei no início da postagem, que tal conceder, também, sei lá, uma licença prêmio e/ou uma licença sem vencimento a alguns dirigentes do clube? Aí sim, quem sabe, algo de bom poderia acontecer de verdade.