quarta-feira, 30 de julho de 2014

Enfim, Pastana caiu

Não há como negar que o agora ex-gerente/diretor/superintendente de esportes, Rodrigo Pastana, sempre foi uma espécie de unanimidade no Figueirense. No início, todos gostavam do seu trabalho, afinal de contas a chegada dele acabou coincidindo com o crescimento de rendimento do time na Série B do ano passado. No meio do caminho, aos trancos e barrancos, veio o título do Estadual. Ao final dele, por outro lado, não havia uma pessoa sequer satisfeita com a forma como ele vinha exercendo suas funções.
 
Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder. Essa frase resume bem a passagem do Pastana por aqui. As conquistas foram surgindo e sua ingerência não apenas no futebol, mas no clube como um todo, por conseguinte, aumentou. Pastana infelizmente confundiu alhos com bugalhos. Passou a se portar como uma espécie de "dono do clube". Demitiu funcionários com vários anos de casa, confrontou publicamente membros da diretoria, e, pasmem, discutia frequentemente com torcedores pelas redes sociais. Isso, convenhamos, não é postura de um dirigente.
 
Mas o Pastana é o grande culpado da péssima fase que o time está passando? Claro que não! A saída dele afastará todos os problemas, mudará o ambiente interno, e fará com que o time saia da zona de rebaixamento? Não faço ideia. Futebol é um esporte totalmente imprevisível. Pode ser, inclusive, que as coisas piorem ainda mais. Vai saber?!
 
Como havia dito numa postagem anterior, não adianta contratar jogador, trocar treinador ou demitir diretor de futebol, se o clube é gerido na base da incompetência. O mal tem que ser cortado pela raiz. A saída desses "galhinhos" não fará a menor diferença. Acorda, Conselho Deliberativo!

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