Não há como falar do jogo de ontem sem citar a guerra de bastidores que está se passando no Figueirense. O confronto contra o São Paulo foi colocado em segundo plano, passou totalmente desapercebido, e vai continuar passando, ou vocês acham que os comentários de hoje vão se ater àquilo que aconteceu durante os 90 minutos do jogo? Claro que não!
Sobre a partida, especificamente, novamente, segundo a imprensa, o Figueirense fez uma boa atuação, porém, como sempre, acabou sendo derrotado. Eu não assisti o jogo, apenas ouvi, sem dar muita atenção, diga-se de passagem. Não consigo entender como um time vem "jogando bem", mas não vence há dez jogos. É o famoso namora, namora, mas não beija.
Retornando ao assunto principal - sim, o assunto principal não é o jogo -, o que está acontecendo no estádio Orlando Scarpelli é simples: o$ intere$$e$ pe$$oai$ de parceiro$, "amigo$", inve$tidore$ ou $eja lá quem for, estão muito acima daquilo que o clube (diretoria, jogadores, comissão técnica e torcedores) têm que efetivamente se preocupar. Não é possível, ou melhor, é inadmissível que em plena segunda-feira, após mais uma rodada do campeonato brasileiro, estejamos aqui discutindo esse imbróglio envolvendo pessoas que diziam de peito aberto ser parceiras. Aliás, ontem o presidente do Figueirense disse que se o investidor (Wilfredo) sair, ele também sai. Espera aí: o comprometimento daquele que deveria ser o manda chuva é com o clube ou com seu amigo investidor?
A informação que surgiu agora pouco, de última hora, segundo o sempre bem informado Tainha, é que Eduardo Uram não está mais no Figueirense. Divergências entre ele e representantes da Alliance Sports fizeram com que sua saída fosse concretizada. Não estou triste, pelo contrário. Sempre fui contra a interferência dele no clube; contratações de jogadores e até mesmo treinadores tinham que ter o seu aval. Quem acompanha esse blog sabe exatamente a minha posição, por isso não posso e não tenho como lamentar sua saída. O que se comenta por aí é que o "culpado", o pivô de todas essas divergências entre Alliance e Uram é Marcos Moura Teixeira, que por sinal é muito mais do que apenas um dirigente qualquer do Figueirense.
Sinceramente não sei qual o futuro do Figueirense no campeonato brasileiro. Como o futebol é uma caixinha de surpresas, tudo pode acontecer. Espero que o time se recupere, afinal sou torcedor e não me sinto bem com essa confusão. O que me deixa chateado e desiludido é que os culpados não são os jogadores, mas a própria diretoria do clube.
2 comentários:
Sabendo agora o nome do nosso novo técnico, só posso dizer: "que os anjos do futebol nos protejam..."
Discordo de quem diz que no jogo contra o São Paulo o time jogou bem mas não ganhou, não mesmo. Contra Vasco, Atlético-MG, aí sim pode se falar que jogou, mas contra o São Paulo foi fraquíssimo, nem o Túlio brilhou, reflexo dessa crise dos bastidores. Tem gente falando mal da "saída" do Uram, mas eu também acho ótima essa declaraçãozinha dele mágoazinha de "não posso mais fazer nada, a relação não será mais a mesma", penso que ele tem sim que ser cortado, é hora do Figueirense se apoderar do seu nome e tomar suas decisões visando o que é melhor pra instituição. Ah ele tem muitos jogadores? Tem, mas tem muita cacalhada que ele vem encostar aqui também e o clube aceitava passivamente como se fosse favor, me diz pra qual outro time de série A ele iria conseguir empurrar Saldívar? Acho que no final das contas a crise vai se reverter em coisas boas e uma mudança de postura do clube. Espero que o Figueirense saia dessa fortalecido. E que "os ANJOS" iluminem nossa permanência na série A, Amém.
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