Todos esperávamos um pouco mais do time do Figueirense após cinco rodadas. Um pouco mais, no caso, ritmo de jogo e, acima de tudo, entrosamento. Mas o que se viu, pelo menos por enquanto, foi o contrário. Apesar da escalação ter se repetido em praticamente todos os jogos, parece que alguns jogadores estão com um pouco de dificuldade para se entender com o restante da equipe. Seria, este, um problema de deficiência técnica ou o esquema tático adotado pelo Adílson não é o mais adequado neste momento?
A segunda colocação na tabela de classificação acaba mascarando um pouco a realidade daquilo que vem sendo produzido em campo. Vencemos três jogos, é verdade, mas em apenas um deles o time convenceu (somente no primeiro tempo da partida contra a Chapecoense). Fora isso, convenhamos, nada que pudesse empolgar ou pelo menos dar esperanças de que o time tende a evoluir foi feito.
O torcedor alvinegro perdeu a paciência no confronto contra o Camboriú. Era de se imaginar que diante de um dos times mais fracos da competição o Figueirense apresentasse algo mais, desencantasse e aplicasse uma goleada. Muito pelo contrário, nada disso aconteceu, o time produziu muito pouco e não jogou absolutamente nada, tanto é que os dois gols da vitória foram anotados pelos zagueiros em lances oriundos de bola parada.
De todo modo, não temos que começar a fazer uma tempestade num copo d'água por causa disso, claro, principalmente porque, apesar do futebol apresentado bem abaixo do esperado, como falei anteriormente, somos o vice-líder do campeonato; poderíamos estar numa situação pior. Ainda bem que os atletas e o Adílson têm ciência de que precisam render e melhorar ainda mais. Espero que este salto de qualidade começo na próxima rodada.
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